Vem-nos conhecer…


Estaremos (Cristina, Inês e Frank), entre o dia 1 e 7 de agosto no Festival Andanças, no 'espaço comércio' numa barraquinha fácil de identificar (vão ser tantas…).


VEM EXPERIMENTAR:

  • Uma MASSAGEM DE RELAXAMENTO AO SOM DE TAÇAS TIBETANAS, ou então,
  • Uma sessão de HIPNOSE para aprenderes auto-hipnose e te libertares de algum bloqueio ou medo… ou,
  • Uma sessão de ACUPUNCTURA E PSICONEUROACUPUCTURA para dar  resposta a desequilíbrios, equilibrando-os, através de pontos energéticos, activando-os para o equilíbrio do corpo.

DO QUE É QUE ESTÁS À ESPERA?!?!


"Quaisquer terapias são "ferramentas" onde o cliente tem oportunidade de identificar os traumas (medos, dores físicas que aparecem e desaparecem, depressões, estados de ansiedade, pensamentos obsessivos,…) e que permitem a transformação como alavancas para a mudança da sua vida." By Inês - psiconeuroacunpunctora





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O que é a Hipnose?

Feche os olhos e recorde-se da última vez em que fez algo de que tenha verdadeiramente gostado, como por exemplo um agradável passeio pelo campo, uma ida à praia, etc.
Recorde esses momentos, o mais pormenorizadamente possível.
Lembra-se dos cheiros, sons, temperatura ou sensações?

Agora abra os olhos.
O que acaba de experimentar é uma forma de hipnose muito suave.

A hipnose é um estado alterado, mas primário e habitual da nossa consciência, um estado de intenso relaxamento que faz parte do dia a dia de todos nós.

Quando vamos a conduzir e começamos a “nos perder em pensamentos e divagações", a nossa mente entra em modo automático. Quando chegamos ao destino nem nos lembramos do caminho, mas sabemos que chegámos lá em segurança. Isto deve-se a uma "amplificação involuntária e automática da nossa consciência que responde ao nosso estado natural de hipnose".

Da mesma forma, se for necessário, as nossas ondas mentais "passam" rapidamente ao estado de vigília para fazer qualquer manobra necessária e urgente, evitando um acidente de trânsito, por exemplo.

Assim sendo, os estados hipnóticos "misturam-se" com os outros estados de consciência de forma natural, automática e inadvertidamente, permitindo a ligação inconsciente com os estados mais profundos da psique.

É, então, importante sublinhar que a hipnose não é um espectáculo - embora usada em espectáculos; não é um estado de sono em que se perde a consciência, nem algo estranho e oculto que nos deixa vulneráveis e impotentes nas mãos de outra pessoa.
  • A hipnose é um estado natural por que passamos todos os dias em diversos níveis de profundidade, tornando-nos, mais conscientes, não só do que nos rodeia como também de tudo aquilo que está impresso no nosso inconsciente.
  • O estado de transe hipnótico é um estado de concentração profunda e absoluta, em que focamos toda a nossa atenção no que nos é dito, mantendo-nos sempre conscientes, nunca perdendo a compostura nem fazendo nada contra a nossa vontade.
  • Todos os estados de hipnose são caracterizados por um agradável estado de relaxamento físico, mental e emocional.

A nossa mente inconsciente é a fonte de muitos dos nossos problemas e auto-imagem.
As nossas crenças, hábitos e comportamentos são armazenados como informação no nosso inconsciente, que além disso é um enorme reservatório de forças e conhecimentos não reconhecidos.
A hipnose é uma técnica natural e eficaz para aceder ao inconsciente, permitindo fazê-lo de uma forma fácil para libertar velhos padrões, pensamentos, comportamentos, atitudes e crenças, curando e reprogramando para o sucesso e bem-estar.

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O que é a Hipnose Clínica?

Hipnose Clínica, Hipnoterapia ou Hipnoterapia Clínica, é o uso da hipnose em terapia. O que significa que:
Os tratamentos não são feitos pela Hipnose,
mas sim EM HIPNOSE.
Tem por fim ajudara-nos a vencer e lidar com problemas e distúrbios de natureza psicológica e psicossomática, dificuldades emocionais, superar hábitos e vícios, traumas, etc. É uma terapia segura e natural que utiliza a hipnose, sugestões positivas e estratégias de mudança e conta com muitas técnicas e abordagens diferentes como a dissociação, a hipno-dessensibilização sistemática, regressão terapêutica, terapia sugestiva ou a terapia das partes. Aquilo que é feito na hipnoterapia é induzir e aprofundar um estado natural em que entramos tantas vezes ao dia - um estado leve de auto-hipnose - e ajudar a usá-lo construtivamente.

Todos podem experimentar a hipnose desde que essa seja a sua vontade.

Uma vez que "toda a hipnose é auto-hipnose", será apenas guiado a usar a capacidade natural que já possui.

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Eficácia na hipnoterapia

A Hipnoterapia é uma técnica eficaz que apresenta, normalmente, uma redução no tempo de tratamento(1):
  • Psicanálise, após 600 sessões (aprox. 11 anos e meio),
    apresenta 38% de recuperação;
  • Terapia Comportamental, após 22 sessões (aprox. 6 meses),
    apresenta 72% de recuperação;
  • HIPNOTERAPIA, após 6 sessões semanais (aprox. 1 mês e meio),
    apresenta 93% de recuperação.
Portanto a hipnoterapia, para além de não apresentar quaisquer efeitos secundários, é uma terapia:


    1. Eficaz: 93% de recuperação;
    2. Breve: Curta, necessita de 6 sessões semanais - Um mês e meio;
    3. Completamente Natural;
    4. Segura; e
    5. Financeiramente acessível: Devido ao reduzido numero de sessões necessárias para a recuperação.
(1) Estas percentagens de recuperação, são reveladas, numa análise da literatura relativa à psicoterapia, realizada pelo famoso psicólogo americano Alfred A. Barrios, Ph.D. (em Psychotherapy: Theory Research and Practice (Volume 7, Number 1, Spring, 1970)

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Quem pode ser hipnotizado?

Qualquer pessoa que não tenha problemas neurológicos e mentais tem a capacidade de entrar em transe.

A hipnose é uma técnica desenvolvida para facilitar e direccionar as pessoas a vivenciarem experiências controladas de transe hipnótico.
Para isso, o hipnoterapeuta utiliza técnicas que direccionam a consciência para processos cognitivos indutores de transe.

Algumas pessoas possuem naturalmente maiores habilidades em entrar em transe, enquanto outras têm mais dificuldade.
No entanto, as razões pelas quais uma pessoa é mais propensa a entrar em transe ainda não são totalmente conhecidas. Existem apenas estatísticas que mostram a maior e menor prevalência em determinadas populações, incluindo o sexo, a idade, práticas culturais, etc.

Milton Erickson relata um caso onde foram gastas 16 horas para se conseguir induzir um paciente a um transe hipnótico. Obviamente, hoje em dia ninguém estaria disposto a passar tanto tempo numa indução, por isso, costuma-se confundir pessoas que têm mais dificuldade em entrar em transe com pessoa não hipnotizáveis.

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Hipnose: SIC - Jornal da Noite

Reportagem no Jornal da Noite da SIC, com aproximadamente 6 minutos, datada de 26 de Setembro de 2008.
Apresenta a Hipnose, a Hipnose Clínica, a Hipnoterapia e a técnica de Regressão como abordagens terapêuticas complementares à fibromialgia.
O entrevistado é Mário Rui Santos, do LCCH.
Vale a pena ver e ouvir.
Técnicas de regressão - Hipnose diminui ansiedade, SIC - Jornal da Noite 26.09.2008

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Confirmação Neurológica da Hipnose Clínica

PERCEPÇÃO da DOR:
Estudos mostram como o cérebro
hipnotizado suprime a dor.

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O seu dia é um CAOS? Então aprenda a relaxar programanado uma âncora em auto-hipnose.

Todos nós, ao longo do dia, gostaríamos de conseguir relaxar instantaneamente de forma a conseguirmos concentrar-nos na tarefa que temos em mãos, ou até somente para ter 10 a 15 minutos de sossego que nos permitissem recarregar as baterias.
O problema é que, com toda a velocidade com que vivemos a nossa vida, fazê-lo torna-se, por vezes, muito difícil.
Mesmo que tentemos relaxar, não o conseguimos.
E como nem sempre temos tempo para parar, o ideal seria conseguirmos ter uma técnica que nos colocasse automaticamente naquilo que habitualmente é designado por estado Alfa.
O cérebro humano tem vários níveis de funcionamento, mas destaco os dois que nos interessam para esta questão:
  • O nível Beta, quando estamos acordados e activos; e
  • O nível Alfa, quando estamos acordados mas, em relaxamento.
Ora, o nível Alfa é o que se atinge mediante um relaxamento ou quando, por exemplo, fazemos Yoga ou meditação.
Este é normalmente o estado mais eficaz para conseguir executar trabalho criativo ou ter maior concentração na questão em que estejamos a trabalhar.
Nas minhas consultas, ensino as pessoas a rapidamente conseguirem chegar a este estado durante o dia.
Isto é feito mediante a programação de uma âncora que nos permite atingir o relaxamento sempre que precisamos.
Ora, mas o que é isto de uma âncora?
Trata-se de um movimento, som ou imagem que é associado ao estado de relaxamento - apertar os dedos indicador e polegar e dizer uma palavra-chave, por exemplo.
Para PROGRAMAR UMA ÂNCORA, terá de realizar o seguinte conjunto de acções:
  1. Encontre uma altura do dia em que possa dispor de 15 a 20 minutos para realizar esta técnica;
  2. Sente-se confortavelmente com os pés bem assentes no chão e as mãos sobre as pernas;
  3. Feche os olhos e respire profundamente de forma a começar a relaxar, a cada expiração, o corpo e a mente por cerca de 5 minutos;
  4. Depois de estar relaxado, imagine que está a descer uma escada bastante larga e segura, com um corrimão forte e comece a Contar de 10 para 1;
  5. Expire a cada número enquanto imagina que está a descer cada degrau e diga para si próprio ou em voz alta a palavra "RELAXA";
  6. Quando chegar ao último degrau, imagine que está num sítio de que gosta particularmente e onde se sente bem e totalmente relaxado, chamemos-lhe o seu Sítio Favorito de Relaxamento;
  7. Agora que aí está e o nível de relaxamento é já bastante profundo, analise a imagem que vê e mentalmente faça aproximar de si essa imagem do seu sítio favorito de relaxamento, aumentando o tamanho e o brilho;
  8. Note as sensações de relaxamento a aumentarem ainda mais;
  9. Quando isto acontecer, pressione o polegar e o dedo indicador e diga em voz alta "RELAXA";
  10. Volte a fazer este processo de aumentar a imagem mental e pressionar o indicador e o polegar e dizer "RELAXA" pelo menos mais 7 vezes.
Para que a âncora fique mesmo bem programada, repita este processo todos os dias, durante 21 dias seguidos.
Vai ver que, cada vez que o faz, a âncora se torna mais simples de utilizar.
A partir do momento em que a âncora já está programada, sempre que necessitar, é só apertar o polegar e o indicador e dizer a palavra "RELAXA" para imediatamente o corpo atingir o estado de relaxamento necessário.
Caso queira aprender a programar a sua âncora de relaxamento ainda mais rapidamente, é uma questão de me contactar ou solicitar mais informações, através de:
E-mail: frank.hipnose@gmail.com ou pelo Telefone 917.526.751

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Como criamos as nossas Fobias


"No verão passado, estava num parque, a descansar à sombra de uma árvore.
Próximo de mim, a cerca de vinte metros de distância, havia um jovem casal a conversar, enquanto a sua filha, uma menina de aproximadamente três anos de idade, brincava sozinha, a correr na relva.

Distraídos, os pais não viram a filha afastar-se.
Quando finalmente perceberam a distância da filha, a mãe passou a chamá-la pelo nome:
- Joana!... Joana, volta para aqui. Joana!... Ó Joana!...

Indiferente aos chamados maternos, a menina apenas mudou de direcção e continuou a passear, afastando-se.
A mãe, impaciente, tenta uma outra estratégia para fazer a filha voltar, e passa a alertá-la sobre supostos perigos:
- Joana, volta para aqui, senão um besouro pica-te! Joana!... Joana, olha o bicho! Lá vem o bicho... O bicho vai apanhar-te, vai-te morder, estás a ouvir Joana!.. O besouro vai-te picar! Volta aqui senão ele pica-te!

A estratégia surtiu efeito e a filha, receosa, retorna para a proximidade dos pais."

Quão comum é esta situação?
Creio que muitos de vocês já presenciaram alguma situação semelhante, ou podem, até mesmo, já terem utilizado técnicas semelhantes de ameaça para manipular o comportamento de uma criança.
Pessoas, de todas as idades, estão constantemente a deparem-se com situações semelhantes.
Quando o falante se torna incapaz de se impor de uma forma eficiente e positiva, passa, então, na maioria das vezes, a utilizar ameaças como uma estratégia de obter as respostas desejadas do ouvinte.
Esse facto, comum na vida quotidiana de todas as pessoas, é, na verdade, um bom exemplo de como se pode usar as ameaças como um modo de manipular o comportamento das pessoas.
No entanto, são essas pequenas ameaças e punições que, quando usadas de modo incisivo e emotivo, podem transformar-se em terreno fértil para o fortalecimento de medos, ou fobias futuras.

Mas afinal, o que são as fobias?
O termo "fobia" vem de muito longe, da Grécia Antiga, e foi inspirado em Fobus, o deus grego do medo.
Portanto, as fobias são medos intensos e irracionais de objectos ou de situações específicas.
Uma pessoa com fobia evita fazer determinadas tarefas, ou ir a lugares onde acredita poder se deparar com o objecto temido.
Alguns exemplos:
- Uma pessoa com claustrofobia evita entrar em lugares fechados, ou de tamanho reduzido;
- Uma pessoa com aracnofobia pode evitar passar as suas férias no campo, ou entrar numa casa antiga, por causa do medo de se deparar com uma aranha;
- Crianças e jovens que foram repreendidos muito severamente pelos pais quanto ao seu comportamento social, ou que se sentiram desmoralizadas e humilhadas em público, podem tornar-se pessoas extremamente tímidas e incapazes de falar em público e de expressar seus próprios sentimentos, podendo tornar-se, no futuro, pessoas muito preocupadas com o julgamento de terceiros, fazendo com que o seu próprio comportamento fique comprometido por causa das suas crenças limitadoras e das suas inseguranças. Essas crenças, por sua vez, podem produzir sintomas de ansiedade e um comportamento onde evitam exporem-se em público chamado de fobia social.

Por afectar a vida das pessoas de modo a limitar seu comportamento e causar mal-estar, as fobias são classificadas como doenças mentais e fazem parte de um grupo maior de doenças que recebem o nome de Transtornos de Ansiedade.

As fobias atingem até 10% da população e tem uma incidência 50% maior nas mulheres, atingindo pessoas de todas as idades.
As fobias mantém-se funcionais através de um processo chamado Reforço Negativo.
Isto é, sempre que o indivíduo desiste de enfrentar o objecto, ou a situação que o amedronta, ele tem um alívio de seus sintomas de ansiedade, então, dessa maneira, reforça o comportamento de fugir, aumentando sua frequência e nunca encarando e enfrentando o medo de frente.
A fuga torna-se parte do "comportamento normal" do indivíduo e ele passa a criar no dia-a-dia diferentes estratégias para se distanciar dos seus temores.
Em muitos casos, a pessoa tenta aliviar sua frustração criando algumas teorias de explicação do seu comportamento que visam minorar o problema, justificá-lo, ou trata-lo como algo irrelevante e que não a afecta.
Embora os medos explícitos sejam mais proeminentes do que os medos implícitos, o medo dissuadido parece ser mais danoso para o homem do que os medos explícitos, ou as fobias assumidas.
Isto acontece porque o medo implícito, aquele que a pessoa faz de conta que não existe, ou que tenta trata-lo como algo irrelevante, mas que na realidade ela não consegue enfrentá-lo, age abaixo do limiar da consciência do indivíduo.O medo implícito influencia, ocultamente, as decisões e escolhas que os indivíduos têm que realizar durante a vida.
Sendo assim, a escolha de uma profissão, o ciclo de amizades, a saída da casa dos pais, e, até mesmo, a escolha de parceiros para relacionamentos, podem estar a ser afectadas pela antecipação mental que o sujeito faz das situações que ele acha que irá enfrentar.
Os psicoterapeutas acreditam que o medo fóbico pode originar-se de três principais maneiras:

1. Como resultado de associações entre um objecto, ou uma situação, a fortes emoções de medo e ansiedade;
2. Por influência do comportamento de outras pessoas medrosas – aprendizagem por observação; e
3. Pela transferência de informações do meio (cultura, família, religião), quando o indivíduo, ou a criança do exemplo acima, é alertada, ou ensinada sobre os supostos perigos de determinados objectos ou situações.

Essas características podem vir sozinhas ou acompanhadas umas das outras, na verdade, é o conjunto desses factores que provocará o medo ou a fobia.

Como as fobias são doenças mentais, elas devem ser tratadas, pois o não tratamento pode provocar problemas mais graves, ou levar a pessoa ao álcool, ao tabaco ou outras drogas, numa tentativa frustrada de controlar a ansiedade.

Um dos tratamentos mais indicados é a HIPNOTERAPIA, sendo também indicados a terapia cognitivo comportamental e as psicoterapias focais breves.

Vale ressaltar que o tratamento, seja por qual método for, deverá ser elaborado mediante uma estratégia onde se enfrenta o medo e se trabalhe o controlo da ansiedade.
Sendo assim, em alguns casos, até terapias placebo tem conseguido bons resultados no tratamento das fobias, já que a mera presença do terapeuta mobiliza o paciente e incentiva-o a lutar e enfrentar o objecto temido.

Entretanto, convém sempre salientar que todos tratamentos e terapias, têm os seus riscos, pois, quando não funcionam, agem em concordância com o mecanismo de reforço negativo da fobia.

Podem, assim, acabar por reforçar ainda mais uma fobia, facto que dificultará os tratamentos subsequentes, pois diminuirá as esperanças e a motivação para a curar do problema em questão.
Portanto, se um dia você precisar de um serviço psicoterapêutico, mesmo que seja para tratar algo aparentemente simples, procure uma terapia adequada às suas necessidades.
Certifique-se de que o tratamento, escolhido para a fobia, seja breve e focal, pois existem algumas abordagens terapêuticas que não visam o tratamento breve e exigem muito mais tempo.

Trauma e Fobia
Devido à nossa facilidade de nos recordar-mos mais das emoções do que dos factos em si, uma fobia por ser instalada através de um único episódio traumático.

Imagine a seguinte situação:
"A menina do parque que andava sobre a relva vê um coelho e corre na sua direcção para o apanhar.
No momento que ela se abaixa para apanhar o coelho, ela é surpreendida com um grito desesperado da sua mãe, ao mesmo tempo que ouve a buzina e o chiar dos travões de um carro, que quase a atropela.
A mãe, aflita, corre e toma a filha assustada nos braços.
O choque emocional da situação, associado ao comportamento de apanhar o coelho [estímulo neutro] poderiam ser suficientes para transformar o coelho, que antes não representava qualquer ameaça, em um estímulo condicionado, ou seja, em algo muito perigoso.
Em alguns casos de fobias, a ameaça é absorvida de modo tão eficiente que uma única associação poderia gerar um medo fóbico a coelhos."

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Enorme Evolução da Hipnoterapia.

A hipnoterapia tem sofrido uma enorme evolução nos últimos anos e está a constituir-se como uma alternativa razoável para a resolução de algumas dificuldades relativamente focalizadas e, principalmente, é utilizada com sucesso como técnica psicoterapêutica complementar às técnicas expressivas.
Nas perturbações de ansiedade generalizadas e nas fobias simples tem um efeito verdadeiramente interessante.
E enquanto técnica não visa a modificação da personalidade em profundidade (objectivo, por exemplo, da psicanálise e das psicoterapias psicodinâmicas), mas visa a modificação do sintoma ou mesmo ao seu desaparecimento.
A hipnose, actualmente e cada vez mais, está a ser estudada com um verdadeiro olhar científico e por isso mesmo começa a ganhar credibilidade e respeito da comunidade científica.

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Ciência confirma influência da hipnose sobre actividade do cérebro


A hipnose induziu alterações específicas no funcionamento cerebral e os distúrbios comportamentais e a dor estão entre os alvos viáveis da técnica, diz o Dr. Colás.

A hipnose ainda projecta certa aura de mistério, mas esta técnica é uma ferramenta muito importante para tratar uma série de distúrbios que incluam componentes mentais e/ou emocionais.
Estudos recentes revelam que não há nada de mágico na hipnose: ela utiliza estados fisiológicos totalmente normais do cérebro para alcançar seus efeitos.

É o que conta o médico Osmar Ribeiro Colás, do Departamento de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador do grupo de estudos de hipnose da instituição.
Um dos primeiros reconhecimentos abrangentes do potencial cientificamente comprovado da técnica veio em 1996, quando o Instituto Nacional de Saúde dos EUA (principal órgão de pesquisa médica do país) reconheceu sua eficácia para aliviar a dor em doenças crónicas, como o cancro.

"A pecha mística [da hipnose] sempre existiu e sempre vai existir, mas o seu funcionamento está bem caracterizado por estudos neurológicos", afirma o Dr. Colás. Esses trabalhos usaram tomografia funcional (ou seja, técnicas que acompanham mudanças nas várias regiões do cérebro) para ver o que acontece na mente de uma pessoa hipnotizada.
Os resultados reforçam o efeito real da hipnose sobre a mente. O Dr. Colás dá o exemplo dos estímulos visuais. Primeiro, os investigadores mostraram a pacientes não-hipnotizados uma tela totalmente preta e examinaram as suas actividades cerebrais. Depois, mostraram uma tela totalmente vermelha, registando de novo os padrões de actividade cerebral. Após hipnotizarem as pessoas, eles diziam-lhes que estavam ver uma tela vermelha, embora a tela real fosse preta. Voilà: o padrão cerebral dos hipnotizados era o de quem estava a ver a tal tela vermelha inexistente.

Segundo o médico da Unifesp, a hipnose pode, e deve, ser usada como uma óptima ferramenta por profissionais como hipnoterapeutas, psicoterapeutas, psicólogos, médicos, dentistas, entre outros.

Para ele, a hipnose encaixa-se de forma mais adequada na psicoterapia cognitiva e comportamental, podendo ajudar pacientes que sofrem de distúrbios de ansiedade, depressão, fobias, várias formas de dor, além dos que lutam contra a hipertensão, asma e obesidade.
Serve ainda como técnica de fortalecimento do ego, aumento da auto-estima e técnica motivacional. Ou mesmo para o treino e melhoramento de resultados de atletas.

No caso da dor, a hipnose pode modular a resposta emocional do paciente ao problema.
Como uma dor crónica causada pelo cancro, por exemplo, não inclui somente o componente físico, mas também o lado emocional de lidar com o problema, será possível desviar a atenção do paciente da situação pela qual está a passar.
Segundo o Dr. Colás, a chave da hipnose, está no facto de ela envolver processos fisiológicos normais, mas fazendo com que a atenção do paciente seja focalizada noutro aspecto, baixando e/ou afastando as suas barreiras conscientes/racionais, de forma a que ele possa aceitar o que lhe está a ser dito.
“Desta forma, as áreas do cérebro que têm a ver com a acção desejada acabam sendo activadas", afirma o médico.

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Hipnoterapia e Psicoterapia

A Hipnoterapia Clínica é um procedimento no quadro do qual os hipnoterapeutas podem sugerir ao paciente mudanças de sensações, percepções, pensamentos ou comportamento.
As pessoas, via de regra, respondem a este procedimento de maneiras diferentes. Algumas descrevem a sua experiência como um estado alterado de consciência. Outras descrevem a hipnose como um estado de atenção focalizada no qual se sentem calmas e relaxadas. Algumas pessoas podem ser consideradas mais susceptíveis às sugestões hipnóticas do que outras.
A capacidade de experienciar sugestões hipnóticas pode ser inibida por medos e preocupações derivados de mal-entendidos sobre a hipnose. Contrariamente à imagem publicada da hipnose, muitas vezes transmitida por livros, filmes e televisão, o processo hipnótico não priva o indivíduo do controlo do seu comportamento. As pessoas permanecem conscientes sobre quem são e onde estão, e, na maioria das vezes, conseguem recordar-se de todo o procedimento.
A hipnoterapia clínica pode ser usada no tratamento da dor, depressão, ansiedade, stress, bem como no tratamento de outros problemas psicológicos e médicos. No entanto, não é uma panaceia, válida para todas as situações e para todas as pessoas. A decisão de usar a hipnose como um procedimento facilitador do tratamento só pode ser tomada com o aconselhamento de um profissional qualificado que tenha sido treinado no uso e limites da hipnoterapia clínica.
A psicoterapia pode ser descrita como um processo terapêutico que envolve pelo menos duas pessoas, uma delas sendo reconhecida como o terapeuta (com uma determinada formação profissional) e a outra como o cliente (a pessoa alvo da ajuda terapêutica). Neste processo o psicoterapeuta tenta ajudar o cliente a atingir determinados objectivos, através da utilização de princípios e técnicas psicológicos. Existe uma grande diversidade de modelos psicoterapêuticos, de facto, centenas. Por exemplo, no quadro das psicoterapias breves tende-se a pôr ênfase na ideia de alcançar os objectivos terapêuticos, aliás co-definidos em parceria pelo terapeuta e o cliente, num número limitado de sessões.
Dentro desta orientação (como de resto com outras) o terapeuta encara o cliente como uma pessoa com recursos e capacidade de aprendizagem, que podem ser activados e potenciados através, quer da comunicação, quer de outras técnicas psicoterapêuticas, sendo a hipnoterapia clínica uma dessas técnicas.
A palavra Hipnose vem do grego hypnos, termo designado ao deus do sono, porém este foi um conceito usado no passado, quando se pensava que a hipnose se assimilava ao sono, hoje sabemos que este conceito não é verdadeiro, e a hipnose não tem nenhuma relação com o sono ou dormir.
A psicologia vem do termo grego psique que significa mente/pensamento/alma, a psicologia portanto é o estudo da mente.
A palavra Terapia vem do grego therapeia, e significa cura.
Portanto, hipnoterapia é a cura pela hipnose e psicoterapia a cura da mente.
A palavra paciente vem do latim patiens ou patior e significa, aquele que sofre. Quando um paciente busca ajuda, é porque está em sofrimento.
A Hipnoterapia e a psicoterapia, assim, não são apenas um conjunto de técnicas ou instrumentos que possibilitarão a cura ou a superação de diferentes dificuldades. Elas também se predispõem a desenvolver conteúdos humanos e a promover o auto-conhecimento, a partir das diferentes visões da filosofia, possibilitando que o paciente se torne um Ser Humano mais capaz e mais feliz.

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A Hipnose é única e individual, dependendo de cada paciente.

A hipnose é, e terá sempre que ser, trabalhada de forma única e individual, dependendo de cada paciente. Cada problema, doença ou dificuldade aparecerá por motivos diferentes em cada paciente, e por isso a necessidade de um tratamento individual, sem regras e sem padronizar o ser humano, descartando a ideia de enquadrá-lo em técnicas prontas, dando a impressão que todos tem os mesmos problemas pelos mesmos motivos.
Como já referi, em anteriores artigos, a Hipnose afirma-se, cada vez mais, como um importante instrumento no tratamento de diferentes diagnósticos, e muitas estão a ser as pesquisas que confirmam a sua eficácia e eficiência no tratamento terapêutico.
A Hipnose é um conjunto de fenómenos específicos e naturais da mente, que produzem diferentes impactos, tanto físicos como psíquicos. Esses fenómenos podem ser induzidos ou auto-induzidos, através de estímulos provenientes dos cinco sentidos, sejam eles conscientes ou não.

Dentre os fenómenos específicos da mente produzidos na hipnose, posso citar a “Regressão de Idade”; Este fenómeno acontece na medida em que o paciente regride para uma idade do passado tendo essa como presente, ou seja, se voltar aos seus 5 anos de idade, ele achará que tem realmente 5 anos. Se nessa época viveu algo traumatizante, o meu objectivo, como hipnoterapeuta, é trabalhar esse facto, procurando uma ressignificação, proporcionando ao paciente novas experiências, ou seja, novas aprendizagens com objectivos de procurar uma solução, procurar a mudança.
Outro fenómeno é a “Hipermnésia”, neste o paciente volta para o passado, contudo sabe que é apenas uma lembrança, sabe que o facto aconteceu no passado e tem disso consciência.
Apenas para citar outros fenómenos, temos a “Amnésia Estruturada”, a “Catalepsia”, a “Anestesia”, a “Progressão de Idade”, a “Pseudo-Orienteção no Futuro”, as “Alucinações Positivas e Negativas”, o “Signo-Sinal”, entre outros.
Esses fenómenos produzem diferentes impactos tanto físicos como mentais. Físicos como no caso da “Catalepsia” que é o enrijar de um membro do corpo, ou a “Anestesia de um local do corpo”. Impactos mentais como a “Amnésia” ou “Hipermnésia”, podem ser induzidos por mim [hipnoterapeuta] ou auto-induzidos pelo proprio paciente, através da “Auto-Hipnose” ou por um auto-relaxamento. A indução ocorrer através de estímulos provenientes dos cinco sentidos, pois qualquer estímulo pode induzir um dos fenómenos hipnóticos e estes podem manifestar-se por qualquer um dos sentidos.
Em hipnose, eu [hipnoterapeuta] posso estar a falar do cheiro de uma pomada anestésica, que esta a ser colocada no braço do paciente, e este sentir o cheiro - “Alucinação Olfactiva Positiva”; A questão é que não há nenhuma pomada a ser colocada no braço, é apenas a minha mão que desliza no braço do paciente. Por outro lado, se no momento em que o paciente estiver em transe, entrar pela janela o cheiro de um bolo, e este for percebido pelo paciente, e este fizer parte de sua história, poderá, por exemplo, leva-lo a uma “Regressão de Idade” ou “Hipermnésia”, para quando ele tinha 8 anos e a sua mãe fazia um bolo com este mesmo cheiro.
Para finalizar a definição, estes estímulos podem ser conscientes ou não, isso porque nem sempre o estímulo é percebido, tanto por mim [hipnoterapeuta] como pelo paciente. As vezes no quotidiano temos uma “Hipermnésia” sobre uma viagem que fizemos há alguns anos atrás, todavia não identificamos o que desencadeou essa lembrança. Muitas vezes eu [hipnoterapeuta] tento provocar um fenómeno e faço uma comunicação específica para que este ocorra, porém essa comunicação pode levar a um outro fenómeno que era inesperado. Isso porque existem diferentes formas de comunicação: A directa, a indirecta, a implícita percebida e a implícita não percebida.
A forma como cada paciente responde aos estímulos apresentados é diferente, única e individual.

Assim a hipnose é, e terá sempre que ser, trabalhada de forma única e individual, dependendo de cada paciente. Cada problema, doença ou dificuldade aparecerá por motivos diferentes em cada paciente, e por isso a necessidade de um tratamento individual, sem regras e sem padronizar o ser humano, descartando a ideia de enquadrá-lo em técnicas prontas, dando a impressão que todos tem os mesmos problemas pelos mesmos motivos.

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Existe regressão de idade?

Existe. É uma das técnicas utilizadas pelos hipnoterapeutas para fazer com que uma pessoa se lembre de factos de sua vida não acessíveis à memória consciente.
Entretanto, a regressão de idade não é a volta a uma idade anterior, e sim a utilização da hipnose para fazer com que factos da vida da pessoa sejam lembrados. Durante a hipnose a memória pode ser ampliada por sugestões nesse sentido.

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